quarta-feira, 16 de maio de 2012

Impasse continua entre professores e governo

fonte jornal atarde. Bárbara Silveira, com informações de Luana Almeida
Há 35 dias em greve, os professores da rede estadual de ensino da Bahia realizaram mais uma reunião na manhã desta terça-feira, 15, na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, no CAB.
No encontro, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) apresentaram propostas de mobilizações para serem realizadas durante a semana. Por conta da paralisação, mais de um milhão de alunos estão sem aulas na capital e no interior do estado, o que compromete o ano letivo dos estudantes.
De acordo com o primeiro-secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, a greve está, agora, passando por uma fase crítica, pois ainda não houve negociação por parte do governo estadual. Ele afirmou, no entanto, que o movimento está firme e  está procurando dialogar com instâncias superiores, como o Ministério da Educação (MEC).
“Estamos tentando estabelecer esse diálogo para conseguirmos o que estamos propondo. Até lá, a greve continua”, afirmou.
Ainda de acordo com ele, um documento que denuncia a quebra do acordo feito entre os professores e o estado da Bahia foi enviado ao Ministério da Educação na semana passada. O órgão se comprometeu a enviar um parecer sobre o tema até o final da tarde desta terça-feira.
Reivindicações da categoria - Os professores reivindicam o reajuste salarial de 22,22%, que segundo eles, foi acordado com o governo do estado. Caso o valor fosse reajustado, o salário dos docentes baianos seria igualado ao piso nacional do magistério, que determina o Ministério da educação.
Porém, o governo do estado oferece o reajuste de 6,5% para todos os professores e  22,22% apenas para professores que lecionem para o nível médio.
Mobilizações - De acordo com o primeiro-secretário da APLB, a categoria está organizando uma série de eventos para essa semana.
Nesta sexta-feira, 18, a APLB promove, às 9 horas, uma caminhada com saída no Largo dos Mares até a Igreja do Bonfim, com baianas e banda. “O movimento pretende fazer uma grande lavagem para chamar a atenção da população e dos governantes”, explicou a vice coordenadora da APLB, Marilene Bertros.
A próxima assembleia para definir os rumos da greve será realizada na terça-feira, 22.

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