sábado, 26 de dezembro de 2015


Uma quadrilha de 15 bandidos assalta fazenda no Oeste baiano

Assaltante-Mascarado-06.02.12
Quinze homens fortemente armados assaltaram a Fazenda Celeiro, em Jaborandi, nesta madrugada. Eles chegaram num caminhão truck, com uma caçamba agrícola de cor azul e fizeram uma feira de produtos agrícolas, além de levar a Amarok branca placa OMV-6526, de Luziânia, Goiás. Ninguém se feriu entre os funcionários da empresa, subjugados pelas armas.
Veja a relação dos produtos agrícolas roubados:
 -  Premio : 160 lts
- Avatar : 280 lts
- Priorixtra : 3.558 lts
- Fox : 3.380 lts
- Polo 500 Sc : 1.102 lts
- Elatus WG : 510 kgs
- Aprouch prima : 190 lts
- Talstar 100 : 1.092 lts
- Marshal 400 SC : 2.920 lts
- Tiger 100 EC : 588 lts

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

ESTUDO APONTA PRECEDENTES EM CRISE HÍDRICA NO OESTE BAIANO

O Oeste da Bahia vive hoje a mesma situação que viveu há 53 anos: períodos prolongados sem chuva e baixa vazão dos rios que banham a região. A constatação é feita pelo diretor de Águas e Irrigação da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Cisino Lopes, com base em dados atuais e em um estudo realizado pela Superintendência do Vale do São Francisco (Suvale), antecessora da Codevasf, em 1962.
De acordo com o estudo da Suvale, entres os meses de outubro e dezembro de 1962, foi registrado o índice pluviométrico de 157,8 milímetros. Se considerado o mesmo período em 2015, choveu, até o momento, 147 milímetros. 

Cisino também consultou a vazão do Rio Grande no período de 1934 a 1972, encontrando o registro de uma vazão média de 126m3/seg. Neste período, a menor vazão foi no mês de setembro do ano de 1965, alcançando 67,8m3/seg. Atualmente, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA), a última vazão registrada do Rio Grande, trecho de Barreiras, em agosto, encontra-se em 51,6mm.

A falta de chuva no Cerrado interfere também no volume de outros rios que banham o país, uma vez que é neste bioma que estão os principais afluentes que abastecem o Rio São Francisco, por exemplo. Para se ter uma ideia, a vazão média do Rio Grande para o Rio São Francisco, de 1934 a 1972, era de 203mm no mês de agosto. Em 2015, considerando-se o mesmo mês, a vazão foi de 184,6mm.
“A chuva é essencial para recarregar o aquífero e outros rios que banham o Brasil. Se não tem chuva, não tem reposição de água. Logo, a diminuição da vazão dos rios mais tem a ver com a falta de chuva do que com o uso para irrigação”, disse Cisino, lembrando que o estudo da Suvale foi realizado em uma época em que não existia o agronegócio na região. “Os produtores sabem a importância da preservação de matas ciliares, reservas legais e APPs. Eles se preocupam com a quantidade e com a qualidade da água dos rios”, concluiu.