quarta-feira, 29 de novembro de 2017

SANTA MARIA DA VITÓRIA: fUNCIONÁRIO DO FÓRUM É inVESTIGADO POR FRAUDES EM ESCRITURAS





Um servidor público acusado de falsificar escrituras de imóveis e pessoas físicas está sendo investigado pela 26ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior de Santa Maria da Vitória. 
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), o servidor é efetivado há 20 anos no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA). 

A investigação começou quando novos servidores tomaram posse em cargos no Fórum de Santana e perceberam irregularidades em alguns documentos. “A equipe identificou o problema e registrou a ocorrência. Edo continuou fraudando de sua residência, usando selos do Fórum de Santana e o número de página do de Canapolis, distrito do município”, detalhou o delegado Alexandre Has. 

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do suspeito, nesta terça-feira (28), onde foram recolhidos um computador e outros equipamentos tecnológicos que podem comprovar a realização das fraudes. Todo o material foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). Agora a polícia espera identificar as vítimas, possíveis comparsas e os valores arrecadados por ele com os golpes. (BN)

TRÊS PROJETOS DE LEI SÃO APROVADOS PELA CÂMARA MUNICIPAL DE FORMOSA EM SESSÃO EXTRAORDINÁRIA. 






A Câmara Municipal de Formosa do Rio Preto aprovou, em sessão extraordinária na manhã desta terça-feira (28/11), três Projetos de Lei, todos de  autoria do Poder Executivo. 
O primeiro a ser discutido e aprovado por unanimidade, foi o Projeto de Lei n° 19/2017, que institui normas de regulação para garantir a proteção  social por meio de serviços, programas, projetos e benefícios aos cidadãos em vulnerabilidade, “Essa Lei é bem abrangente e parabenizo a equipe de  assistência social do Município, pois dessa forma vai ajudar a quem realmente necessita”, enfatizou o vereador Netinho.
O segundo aprovado por 10 votos favoráveis, foi o Projeto de Lei nº 21/2017, 
que cria a Imprensa Oficial do Município, que divulgará as ações da administração pública para conhecimento da população, assegurando o direito à informação e transparência por meio do Diário Oficial do Município, onde serão publicadas as leis, decretos, portarias, resoluções, avisos de  convocação, editais, extratos de contrato e demais atos oficiais.
Finalizando as votações, foi aprovado por 10 votos, o Projeto de Lei nº 24/2017, que cria o Fundo Municipal dos Direitos da Criança  e do Adolescente, o FMDC é um instrumento de captação de recursos para promoção do desenvolvimento de ações para garantia da defesa dos direitos da criança e adolescentes. “Parabenizo o Executivo por se preocupar com a proteção dos nossos jovens em situação de vulnerabilidade”, enfatiza a vereadora Manuela. O vereador Joílson Rocha compartilhou sua satisfação com o Projeto de Lei, “Parabenizo o Prefeito  por essa iniciativa e convoco a união do Executivo, Legislativo e toda a sociedade para combater a violência e defender os jovens”, o presidente da Casa, vereador Zé de Zuza também se manifestou a favor do projeto “Chamo a atenção para as salas de aulas, o professor tem que ter autonomia, a educação é a base para o desenvolvimento dos jovens, parabenizo o Prefeito pelos projetos apresentados à esta Casa, todos são muito importantes para a sociedade formosense”.

ASCOM – Câmara Municipal de Formosa do Rio Preto.





terça-feira, 28 de novembro de 2017

Público prestigia último dia da Semana da Arte em São Desidério.

Na sexta-feira, 24, foi encerrada na Lavanderia Cultural, a 1ª Semana da Arte “Palmares: de Zumbi a São Desidério”. O público prestigiou o último dia de programação do evento organizado pela Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (SECULT).
À tarde, foram realizadas atividades práticas e exposição dos trabalhos da Oficina de Literatura de Cordel e roda de conversa com crianças sobre o livreto ‘Vamos brincar de roda?’, da autora Jackeline Bispo. As apresentações da noite contaram com um momento literário realizado por meio de uma roda de conversa sobre o livro-reportagem ‘Um rio de histórias’, obra que fala sobre o Rio Grande, de autoria das jornalistas Ana Lúcia Souza, Jackeline Bispo e Luciana Roque.
Para dar continuidade à programação, o público assistiu à peça teatral “Um rio, uma cidade e muitas histórias”, apresentada pelo grupo de teatro Trakinus. Um show com a banda Capitão Caverna encerrou a 1ª Semana da Arte. “Aqui, me senti em casa. Gostei do lugar escolhido para a programação que é bastante adequado. E ao longo da semana aconteceram apresentações diferentes e atrativas que contemplaram literatura, teatro, exposições de artes, fotografias e desenhos, palestras e música”, destacou a participante Angela Sawatski.
O secretário da SECULT, Josivaldo Oliveira avaliou positivamente o evento. “Foram quatro dias em que as diversas manifestações Artísticas e Culturais deixaram o seu colorido na Lavanderia, e mais ainda na consciência das pessoas. Agradeço a equipe SECULT, a todas as secretarias, escolas, entidades, ao nosso prefeito Zé Carlos, e a todos que direta ou indiretamente participaram e fizeram acontecer esse maravilhoso show de cultura no nosso município.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

CORRENTINA: 

GOVERNADOR DO ESTADO CONVIDA MINISTÉRIO PÚBLICO PARA PLANOS DE AÇÕES.


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O governador Rui Costa convidou o Ministério Público do Estado (MPBA) para participar da elaboração do plano de ações com foco no meio ambiente, agricultura familiar e desenvolvimento socioeconômico da região de Correntina, no oeste da Bahia. O convite foi realizado diretamente à procuradora-geral de Justiça da Bahia, Ediene Lousado, durante reunião da qual participaram também os secretários estaduais do Meio Ambiente, Geraldo Reis, e de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, além do procurador-geral do Estado, Paulo Moreno.”Estamos avançando na construção conjunta de uma série de medidas para resolvermos da melhor forma, com técnica e sustentabilidade, as questões na região”, afirmou Rui. Ele acrescentou que, nos próximos dias, uma equipe composta por representantes de diferentes secretárias e órgãos fará uma visita a Correntina, com o objetivo de aprofundar o diagnóstico sobre a captação de água do Rio Arrojado. Após formalização do convite, um técnico do Ministério Público deve compor a equipe. No encontro com a procuradora-geral, na quarta-feira (22), na Governadoria, Rui apresentou uma portaria do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) que estabelece o prazo de 60 dias para que as empresas do agronegócio instalem um sistema de medição da vazão consumida em todos os pontos de captação (hidrômetro) da Bacia do Rio Arrojado.As empresas ainda devem deixar os dados à disposição do Inema e apresentar ao órgão o relatório de instalação no prazo de 60 dias, contados a partir da publicação da portaria, disponível no Diário Oficial do Estado (DOE) de quarta (22). No feriado da Proclamação da República, o governador reuniu oito secretários, técnicos e diretores de órgãos estaduais e cobrou pressa na elaboração do plano de ações. Geraldo Reis e Jerônimo Rodrigues estavam no encontro, assim como o titular da Secretaria do Planejamento (Seplan) e vice-governador do Estado, João Leão, e os secretários da Casa Civil, Bruno Dauster; de Relações Institucionais, Josias Gomes; de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira; e de Comunicação, André Curvello.
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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

CORRENTINA: 

MP DENUNCIA À JUSTIÇA NOVE ENVOLVIDOS NA OPERAÇÃO ÚLTIMO TANGO

 22 de nov de 2017




Nove envolvidos na operação ‘Último Tango’, desencadeada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) em outubro, foram denunciados à Justiça.  Os servidores estavam envolvidos em um esquema de desvio de verbas públicas por meio da distribuição irregular de cotas de combustível e inserção de “gratificações” nas remunerações de servidores da Casa Legislativa de Correntina. Entre os denunciados estão o presidente da Câmara, Wesley Campos Aguiar, o “Maradona”, os vereadores Adenilson Pereira de Souza, o “Will”; Jean Carlos dos Santos, o “Jean da Guarda”; Juvenil Araújo de Souza, o “Babado Pimenta”; Milton Rodrigues de Souza, o “Miltão”; e Nelson da Conceição Santos, “Nelson Carinha”. Além deles, foram denunciados por peculato e por integrar organização criminosa os servidores Cleuzinete Sales, tesoureira, e Hugo Neves, assistente de Controle Interno, e o motorista particular Erickson Santos, que supostamente recolhia o dinheiro. A prática estaria ocorrendo desde 2015 e em 2017, a Câmara de Vereadores teve um gasto mensal de R$14 mil com combustível por conta da distribuição indiscriminada de cotas para os vereadores, que incorporavam o crédito aos seus patrimônios pessoais. “O presidente da Câmara comandava as ações dos demais, distribuindo combustíveis e benesses, inserindo gratificações indevidas para possibilitar o retorno e coordenando ainda solicitações e exigências indevidas ao prefeito, resumem os promotores de Justiça, ressaltando que os demais vereadores eram beneficiários das vantagens e também ajudavam a dar peso político às solicitações e exigências indevidas”, apontou o MP-BA. As denúncias são assinadas por promotores de Justiça que integram o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), Ana Emanuela Meira, Adalto Araújo Júnior, Fernando Antônio Lucena, Frank Ferrari e Leandro Meira, e pela promotora de Justiça de Correntina, Mariana Libório.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Motoristas de transporte de cargas prometem nova greve nacional

Dia 1º de dezembro será deflagrada uma grande greve de camioneiros em todo o País, em protesto pelo aumento do diesel, dos pedágios e fretes aviltados. No manifesto, os organizadores dizem que a situação do transporte está insustentável, “enquanto os políticos passeiam com tornozeleiras eletrônicas”.
Têm razão: é muito mais gostoso passear durante o dia com tornozeleiras do que puxar insanamente o rabo de um caminhão velho nas perigosas estradas brasileiras.
As notícias de aumento do o combustível chegaram em péssima hora para a categoria, que ainda sofre com a falta de aplicabilidade da “Lei do Caminhoneiro” e com a falta de uma tabela de frete que garanta certa estabilidade da remuneração recebida no transporte rodoviário de cargas.
“Há mais de dez anos que não mexem no preço do frete. Ele está pelo menos 40% defasado. É por isso que um trabalhador não consegue renovar sua frota. É viver para pagar IPVA, pedágio e combustível”, salientou o líder do movimento.
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgou nota oficial em que discorda de uma greve, mas garante entender a preocupação da categoria.
“A insatisfação e a preocupação com a garantia de sustento do trabalhador está sendo discutida pela Abcam e suas entidades filiadas. As Federações estão realizando consultas com os transportadores de seus Estados para saber a vontade em aderir ou não a uma paralisação.”

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O TERRITÓRIO DA BACIA DO RIO CORRENTE
 Histórico
O Território da Bacia do Rio Corrente
A bacia do Rio Corrente situa-se na região oeste da Bahia, está localizado em uma das extremidades do estado, limitando-se ao Sul com a bacia do Rio Carinhanha (divisa com Minas Gerais), ao norte com a bacia do Rio Grande, a leste com o Rio São Francisco e a oeste com a bacia do Rio Tocantins, limite da divisa entre os estados da Bahia e de Goiás. O Território da Bacia do Rio Corrente é o 23° território de identidade do estado da Bahia e a cidade pólo está a 930km de Salvador (capital baiana). 

 A maioria da população rural é composta por pequenos produtores que se enquadram nas exigências do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF. Igualmente, destaca-se o potencial para o desenvolvimento de agronegócios na região dos Cerrados que abrange os municípios de Cocos, Correntina e Jaborandi, onde se encontram implantados grandes projetos de agricultura, de sequeiro e pecuário, com tecnologias inovadoras e alto índice de produtividade.

Além disto, o Rio Corrente tem como características positivas a disponibilidade de recursos hídricos (rios e águas subterrâneas); a qualidade e topografia dos solos (planos); o Índice pluviométrico satisfatório para as atividades praticadas. Sua posição geográfica estratégica, de fácil articulação com o centro Sul e o Nordeste do Brasil, as condições climáticas, pedológica e topográfica propiciaram o desenvolvimento da lavoura irrigada e mecanizada, com alto índice de produtividade de grãos, tornando a região uma das áreas de maior interesse econômico do país sob o ponto de vista agrícola.

Assim, profundas transformações ocorreram e continuam ocorrendo na região, com bruscas modificações e adaptações de ordem ambiental, socioeconômica e cultural. Neste contexto, a ocupação da zona rural e a exploração dos recursos naturais ocorreram de forma desordenada e predatória, exigindo hoje medidas urgentes de controle e ordenamento.
Este modelo se expandiu e consolidou, causando grandes conflitos ambientais e sociais entre posseiros e fazendeiros chegados de outros estados, principalmente do Sul do país. Posseiros perderam suas terras e agricultores foram assassinados por pistoleiros a mando de fazendeiros. Vários rios já secaram por causa das grandes áreas desmatadas para produção de carvão. Inúmeros são os trabalhadores encontrados em regime de escravidão, principalmente nos municípios de Correntina, Cocos e Jaborandi. A região de Santa Maria da Vitória tem sido palco de grandes problemas ambientais e sociais.

Por todas estas razões, o Território da Bacia do Rio Corrente tem como grande missão atuar junto à população destes municípios em defesa do Cerrado, das águas e dos agricultores camponeses e buscando fortalecer a Agricultura Familiar e as produções culturais.
É importante destacar o surgimento de organizações sociais representativas do povo, a exemplo, dentre outras, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe. Criado em 1974, como instrumento de luta e representação dos trabalhadores do campo, o STR foi importante instrumento de defesa da categoria. A partir daí os trabalhadores rurais dos demais municípios também organizaram seus sindicatos, bem como as associações de pequenos produtores rurais que, mesmo com suas limitações, vem lutando por melhoria das suas condições de vida. As mulheres campesinas também vêm constituindo suas próprias organizações. Outra organização importante é a PJMP, que contribui para um processo de conscientização da juventude tanto urbana como rural.
Não obstante, o Território ainda apresenta certos aspectos negativos, tais como a deficiência de infra-estrutura devido a grande extensão do Território, a carência na assistência técnica pública; o expressivo número de imóveis rurais sem o Título de Domínio;o elevado índice de inadimplência dos agricultores familiares junto às instituições de crédito; as constantes abusos ao meio ambiente através das queimadas e desmatamento desordenado.
POPULAÇÕES TRADICIONAIS
POVOS DOS GERAIS
O poder atribuído aos grandes proprietários de terras, através das sesmarias, achou no isolamento com o litoral as condições ideais para se perpetuar. A grande extensão e o preço das terras existentes inibiam qualquer intenção de demarcá-las. No entanto, as terras, apesar de livres das cercas, possuíam donos, respeitados e conhecidos por todos, modernamente denominados de coronéis, geralmente grandes criadores de gado, senhores do público e do privado.

Nesse cenário, além dos coronéis, viviam os vaqueiros - responsáveis pela lida com o gado -, os pequenos produtores - que se dedicavam única e exclusivamente à agricultura de sobrevivência, principalmente às margens dos rios - e os barqueiros, que faziam o transporte de cargas nos rios. Os comerciantes da região eram os próprios coronéis e grandes fazendeiros, que viam no comércio mais uma forma de acumular riquezas e aumentar o seu poder.
Além desses elementos, observou-se a existência dos “geralistas” ou, habitantes das áreas de cerrados no oeste da Bahia, principalmente as povoações dos vales dos rios Grande e Corrente, que possuíam minguados recursos e viviam da caça, da indústria extrativa e de roças de mandioca, sendo a extração do látex da mangabeira a sua atividade mais lucrativa. Essa atividade foi apontada pelo IBGE (1958), como o principal fator de prosperidade do povoado de Barreiras na segunda metade do século XIX.

COMUNIDADES DE FUNDO DE PASTO
Constituído por áreas de uso coletivo da terra, por comunidades em geral com grau de parentesco. Nesta região não muito comum as pessoas chamar de fundo de pasto, mas de “Solta”. Nestas áreas é comum criarem animais de pequeno e grande porte, como: caprinos, ovinos e gado. Com a grilagem de terras nos gerais, muitos agricultores perderam suas áreas. Recentemente foi criada uma associação de fundo de pasto na região de Mutum – município de Santa Maria da Vitória, com o objetivo de fortalecer a luta pela posse da terra e garantir a preservação do meio ambiente, de onde é tirado o sustento das famílias.

COMUNIDADES QUILOMBOLAS
O centro do Brasil foi onde se criou uma população quase isenta de influência externa. Na bacia do São Francisco, o sertanejo tem a mesma característica em Minas, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Piauí, sendo que os sertanejos baianos eram mais semelhantes aos seus congêneres de outros estados do que aos habitantes do Recôncavo. As diferenças de hábitos e de costumes entre a população litorânea da Bahia e os habitantes dos sertões foram também observadas por Euclides da Cunha.
Apesar da formação étnica dos habitantes do vale do São Francisco ser galgada pelos mesmos elementos que formaram a população brasileira, no vale do São Francisco tal miscigenação possuiu uma forma peculiar. Os índios que habitavam a região tinham uma diversidade étnica muito grande por causa das migrações.
Os negros, por sua vez, pouco foram usados como escravos na região e muitos dos que lá se fixaram eram foragidos de diversas etnias africanas. Quanto aos portugueses, constituíam-se num dos povos mais miscigenados da Europa.

A cultura também se formou de maneira singular. A formação católica foi predominante, porém a presença da igreja católica na região foi deficiente, levando os princípios católicos a serem desnaturados nas classes mais baixas, dando origem a crendices e superstições que sustentavam os valores morais e as regras de conduta da sociedade.


Nas conversas com os movimentos sociais do território, até o momento nenhuma comunidade de remanescentes de quilombos foi reconhecida, nesse território, muito menos trabalhada para o seu reconhecimento. Embora haja, porém, uma identificação de quatro comunidades com características definidas de negros no município de Santa Maria da Vitória (Currais, Montevidinha, Cafundó dos Crioulos e Água Quente), carecendo, portanto de acompanhamento por parte dos governos.

COMUNIDADE SINDÍGENAS.
As tribos indígenas que habitavam os sertões do São Francisco antes do descobrimento eram formadas por raças não Tupis. Assim, habitavam o vale do rio as tribos Gês: Massacarás, Pontás e Aracujás. Ao norte, eram encontrados os Pimenteiras e os Cariris de origem Caraíba. O certo, porém, é que os conquistadores portugueses viram no mundo indígena brasileiro através dos Tupis, índios de índole mais amistosa, que forneceram guias, ensinaram os costumes nativos e aplicaram apelidos de seu idioma às outras tribos Tapuias e aos acidentes geográficos. Isso, de certa forma, dificultou os estudos sobre outras culturas indígenas do Brasil pré-descobrimento (Rêgo, 1935).

Com o início da colonização portuguesa, no século XVI, muitas tribos indígenas foram expulsas do litoral, passando a habitar a região central do atual estado da Bahia. Foi através dos relatos indígenas que os portugueses tomaram conhecimento da existência de um grande rio no interior das terras brasileiras, onde a existência de ouro e pedras preciosas seria abundante. Com o intuito de desbravar o território, foram organizadas expedições, as conhecidas Entradas e Bandeiras, que na Bahia não tiveram grande sucesso devido aos obstáculos oferecidos pela densa floresta. As expedições que conseguiram adentrar pelos sertões pouco concretizaram em termos de povoamento, pois se dedicavam unicamente à exploração do território.
Com a introdução do cultivo da cana-de-açúcar no Recôncavo Baiano, abrandou-se o interesse pela conquista dos sertões do São Francisco. Embora totalmente desvinculada do primeiro ciclo econômico colonial, o Ciclo da Cana-de-açúcar, a região começou a ser ocupada ainda no século XVI, porém sua ocupação nesse período esteve ligada a expedições para a captura do índio, que era utilizado como escravo nos canaviais (Santos Filho, 1989). Com a chegada dos escravos africanos, diminuiu o interesse pela captura de índios.
Na enciclopédia dos municípios brasileiros, no item sobre o histórico de Barra, município localizado no Oeste baiano, na confluência do rio Grande com a margem esquerda do rio São Francisco, pode se ler a respeito dos conflitos pela terra que travaram os índios, primitivos ocupantes do vale, e os civilizados, ao longo do processo de conquistas e desbravamento do território e da fixação do colonizador nessas paragens.
Além dessas citações referentes aos grupos tribais com os quais o colonizador se deparou na região, o mapa de Nimuendajú relaciona - ao longo do vale do São Francisco e de seus tributários, entre os séculos XVI e XVIII, no trecho superior – os Abaeté, Tamoio e Cataguaz. No trecho médio, os Xacriaba, Acroá (estes, no trecho superior do rio Corrente, no século XVIII), Aricobé, Tabajara, Amoipira, Tupináa, Ocren, Sacragrinha e Tupinambá, E, no trecho das Corredeiras, registra os Ponta e os Massacare, Tamanquim, Caripó, Dzubucua-cariri, Poria e Pancaruru, Rodela, Tusha, Ouesque, Uma e Vouve, Cariri, Huanoi e Choco, Carapató e Fulmiô, Guaranhum, Aramuru, Choco, Acon, Caxago, Boime e Caeté. A estes grupos, Senna acrescenta os Abatirá, Candidé, Catolé, Caipó, Guaíba, Crixá, Cururu, Goiana, Kiriri, Tremembé e Tupi. Hoenthal cita os Ansu, Avi Cajaú, Cariri, Maquaru, Moricuito, Ponta, Praki e Tacoruba. Pinto relaciona, entre outros, os Anaió e Tamaguiú. Algumas liçõs se põem extrair dessas citações, mas outras são por demais óbvia e outras carecem de certo detalhamento.
A leitura das citações anteriores deve levar em conta que a expansão dos currais deparou com grande número de grupos tribais em todo vale do São Francisco.
Os desbravadores eram portadores de concepções de propriedade, de homem e de mundo, diversas e antagônicas às concepções indígenas. Para estes, a terra era propriedade ou posse comunal, e não individual. Frequentemente, o território indígena era mais domínio que propriedade, sancionado por costumes e tradições ligados à origem de grupo, aos seus antepassados ao passo que a terra, para o desbravador, reveste-se de um caráter privado e tem um significado econômico voltado para o mercado, bem como um significado social e político associado a interesses de prestígio e de poder.

Devido às características socioculturais das populações indígenas, o relacionamento com a terra, com as matas, com o rio, normalmente, trazem imbricadas relações de parentesco, iniciativas econômicas, ritos e crenças acerca da vida e da morte – o natural e o social estão entrelaçados e introjetados no modo de viver da sociedade. Na dinâmica socioeconômica indígena, o solo se esgota rapidamente e em seguida é abandonada – provocando o deslocamento constante no território; a caça e a pesca rotineiramente podem forçar caminhadas para abastecer o grupo. Essas e outras razões mostram que a comunidade indígena carece de amplos espaços para manter sua autonomia econômica e cultural como povo.
A concepção dos desbravadores era outra, de caráter privatista, individualista, ligada ao propósito de valorização econômica e ao desejo de criar fortuna. O índio era um obstáculo para o seu projeto de apropriação efetiva do território. Aos olhos da maioria, o índio era um pobre ignorante, um pagão que podia e deva ser removido para implantação de fazenda. Afinal, tanta terra em poder de índio era um desperdício.
A política indigenista, colocada em prática na época, resultou em atração do índio para a catequese (o índio era educado segundo o modelo cristão-eurocêntrico e se integrava à ordem dos civilizados, principalmente como fiel e como mão-de-obra); o índio era combatido por meio de guerras, sendo exterminado ou combatido em prisioneiro (mão-de-obra escrava). O índio migrava para outras terras distantes do colonizador. Em outras palavras, a política utilizada para viabilizar a colonização significava, em primeiro lugar, a expropriação do índio.

SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
Entre 1980 e 1987, pesquisas arqueológicas descobriram e cadastraram várias dezenas de assentamentos indígenas distribuídos sobre o vale do São Francisco e próximo de seu tributário, o rio corrente, e aos afluentes Arrojados, Formoso, das Éguas ou Correntina, do Meio, Santo Antonio, em terras dos atuais municípios de Correntina, Jaborandi, Santa Maria da Vitória, Santana e São Desidério.
Os sitos arqueológicos pesquisados ocupam áreas de cerrado e áreas de mata, uns localizados a céu aberto e outros no interior de grutas calcárias, formando um amplo e variado material recuperado de grupos pré-ceramistas e de grupos ceramistas. Os mais antigos, os pré-ceramistas, viviam da caça, da pesca, da coleta de mel, raízes e frutas, ao posso que os mais recentes, em geral ceramistas praticavam uma cultura rudimentar.
Esses grupos, do ponto de vista cronológico, seguramente e sem exagero cobrem os últimos 12.000 anos, para ficarmos restritos a valores confiáveis. Isso porque datações realizadas em material obtido em escavações no Morro Furado, entre Coribe e Santa Maria da Vitória, alcançaram valores em torno de 26.970 e 43.000 anos antes do presente. Está documentada na arte rupestre encontrada em dezenas de grutas e paredes calcárias espalhadas pelos municípios de Correntina, Santana e Santa Maria da Vitória e prolonga-se por todo o vale; está presente, também, nos sítios arqueológicos existentes e nos laboratórios de pesquisa arqueológica de várias instituições. Trata-se de testemunhos materiais que revelam o modo de vida e o processo de apropriação da natureza por parte dessas populações.
Alguns remanescentes dessas populações milenares vivem hoje no Nordeste, no Centro-Oeste e na Amazônia. Muitos perderam sua identidade, ouros procuram mate-la e recuperá-la. Muitos grupos procuram se organizarem e reivindicar seus direitos históricos, relativos à terra e a outros aspectos como saúde, educação e alimentação.
Fonte: Retirado do Plano territorial de desenvolvimento sustentável da Bacia do Rio Corrente com contribuições e adaptações de Robson Vieira

MPF PEDE O BLOQUEIO DE R$ 24 MILHÕES DE LULA E DO FILHO DELE

16 DE NOV DE 2017


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Rodrigo Paiva/Estadão Conteúdo)
Ministério Público Federal (MPF) pediu ao juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, o bloqueio de 23,9 milhões de reais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de um dos filhos dele, Luís Cláudio Lula da Silva. A solicitação de bloqueio, que mira 21,4 milhões de reais de Lula e 2,5 milhões de reais de Luís Cláudio, foi feita no processo aberto contra ambos a partir da Operação Zelotes.
Em decisão publicada na última segunda-feira, o magistrado determinou que o ex-presidente e seu filho sejam intimados e se manifestem em até cinco dias úteis sobre o pedido do MPF, ou seja, até o próximo dia 21 de novembro. A partir daí, o juiz poderá decidir sobre os bloqueios.
Lula é réu pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa nas negociações que levaram à compra de 36 caças suecos Gripen pelo governo brasileiro e à prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627.
Segundo o MPF, a atuação do petista rendeu 2,5 milhões de reais a Luís Cláudio, pagos pelo escritório Marcondes & Mautoni, do casal Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, também réus nessa ação penal e alvos de pedido de bloqueio de 22,1 milhões de reais. O pagamento ao filho de Lula foi justificado por um contrato de prestação de serviços que, segundo os investigadores, era fictício.
O processo está na fase de interrogatório dos acusados. Lula e Luís Cláudio seriam ouvidos no último dia 3 de novembro, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) aceitou um recurso das defesas de ambos e suspendeu as oitivas deles. O desembargador Néviton Guedes entendeu que os depoimentos não poderiam ser colhidos antes que todas as testemunhas arroladas e autorizadas pelo tribunal fossem ouvidas, incluindo as residentes no exterior.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Itália Fica de Fora da Copa e Buffon Não Consegue Segurar as Lágrimas

A Itália está fora da Copa do Mundo da Rússia. Pela 3a vez na história, os italianos ficam fora da competição.

O time italiano precisava vencer a Suécia na repescagem pois havia sido derrotada por 1 a 0 no jogo de ida.

Após a eliminação do time italiano 3 atletas anunciaram a aposentadoria definitiva da Azzurra. O goleiro Gianluigi Buffon, o volante De Rossi e o zagueiro Andrea Barzagli.

A despedida mais lamentada foi o do consagrado goleiro Buffon. Aos 39 anos o jogador não conseguiu segurar as lágrimas. Buffon já participou de 5 Copas do Mundo pela Itália e gostaria muito de jogar a 6a. competição o que seria um novo recorde.


Já a atitude de De Rossi foi para lá de polêmica. O volante simplesmente se recusou a entrar em campo. Ao ser escolhido para entrar em campo, De Rossi se negou e sugeriu o técnico Giampiero Ventura a colocar em campo o atacante Insigne pois o time precisava marcar gols para não ficar de fora da Copa.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Situação Se Agrava E Generais Da Ativa Fazem Convocação

No Brasil, a corrupção política acabou levando parte da população a pensar em #Intervenção militar. Conforme os dados de uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, 40% dos brasileiros apoiam a tomada do poder pelos #Militares, ou seja, uma média de 80 milhões de pessoas defendem isso. Conforme as notícias de corrupção vão tomando conta do cenário político, mais pessoas vão se decepcionando com soluções democráticas e acreditam que apenas um mudança radical pode voltar a trazer paz para o Brasil.
Um fato interessante nisso tudo é que os generais estão convocando a sociedade para se manifestarem. Isso nunca tinha acontecido no Brasil.
Um dos exemplos é o comandante militar do Sul, #general Pujol. Mesmo ele declarando que o caminho para o Brasil não é a intervenção militar, ele convocou a sociedade para se manifestar e ir às ruas lutar por um país melhor e pressionar os governantes . Segundo Pujol, existem várias maneiras de mudar o país, ir às ruas seria uma delas. Ele também afirmou que não adianta as pessoas esbravejarem apenas pelas redes sociais, é preciso tomar atitudes de enfrentamento contra os corruptos.
A maioria dos generais da reserva já acreditam que a intervenção militar é necessária para o Brasil entrar no eixo.
Visões dos grupos
Os grupos que defendem a intervenção possuem várias visões sobre o caso. Alguns acreditam que o deveria haver no Brasil o tribunal militar e o julgamento por lesa-pátria para políticos.
Outros grupos querem a exoneração de todo o parlamento. Uns preferem novas eleições já nos próximos meses e tem outros que desejam um governo militar de 30 anos para que o Brasil seja arrumado.
O site do “Revista Sociedade Militar” afirmou que, nos últimos anos, tem aumentado o número de pessoas nas redes sociais que pedem pela intervenção.
Está sendo organizada uma manifestação nas ruas para o dia 15 de novembro. O objetivo é mostrar para os governantes a força do povo que quer intervenção militar.
No Rio de Janeiro, os adeptos ao manifesto estarão na Praia de Copacabana. O organizadores do movimento também estão disponibilizando ônibus para quem queira ir a Brasília no dia 15.
STF
O Supremo Tribunal Federal  é um dos alvos dos generais. Eles já falaram que o Poder Judiciário tem que agir e tirar os corruptos do cargo. Porém, o que se tem visto é o contrário.
Os ministros da Corte estão soltando investigados e hoje são vistos com uma repercussão negativa frente aos desejos do povo.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Reunião em Salvador define perfil do Hospital Regional da Bacia do Rio Corrente.

Ontem, em Salvador, o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilasboas, apresentou o perfil do futuro Hospital Regional da Bacia do Rio Corrente, que funcionará em Santa Maria da Vitória.
Para deixar mais dinâmica e eficiente a implantação, a intenção é readequar o Hospital Municipal José Borba, transformando-o em Hospital Regional, com ampliação de leitos, construção de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), aquisição de novos e modernos equipamentos, além da estruturação para o atendimento a partos de riscos e urgência e emergência.
Participaram da reunião os prefeitos de Samavi (Renatinho), Santana (Marcão), São Félix do Coribe (Chepa Ribeiro), Cocos (Dr. Marcelo), o vice-prefeito de Canápolis, Zoroaldo Queiroz, e os secretários municipais de Saúde de Jaborandi (Daniel Moura) e Coribe (Jacqueline) e de Administração de Serra Dourada (Edilson Rodrigues), além do deputado estadual Antônio Henrique Júnior e de assessores da Secretaria Estadual de Saúde.
O perfil definitivo do Hospital Regional será anunciado numa próxima reunião a ser realizada nas próximas semanas com a presença do governador Rui Costa.
Uma historia que vem a mais de cinco anos dando  esperança á  população desta região, ainda sem nem uma conclusão real do problema para saude de nossos municípios.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Governador traça ações para revitalizar rios do Oeste

Participaram nesta quarta feira (08/11/2017), seis secretários estaduais  de uma reunião com o prefeito de Correntina, Nilson José Rodrigues. com O objetivo de traçar um conjunto de ações visando à revitalização das nascentes do Rio Arrojado, de forma a encontrar soluções para o conflito envolvendo os ribeirinhos que utilizam o rio para as atividades de subsistência e as empresas agrícolas que captam a água para a irrigação das lavouras.
A decisão foi tomada pelo governador Rui Costa, nesta quarta-feira (8), durante reunião com o prefeito do município para encontrar soluções relativas ao conflito gerado com a invasão ocorrida no último dia 2, na Fazenda Rio Claro, pertencente à empresa Lavoura e Pecuária Igarashi Ltda., localizada na zona rural da cidade.
Durante a reunião, o governador e o prefeito concordaram em montar uma agenda positiva envolvendo os diversos segmentos da região, a fim de acabar com os conflitos entre os pequenos e grandes produtores. Segundo Nilson Rodrigues, a tendência é o crescimento dos confrontos na região, que vem desde a década de 1980.
No último dia 2, manifestantes atearam fogo nas instalações, destruíram maquinários, sistema de energia e tratores da Fazenda Rio Claro. 
Independente do grande acordo que se possa traçar em todo o Oeste, alguns itens são importantes:
  1. Uma moratória para a outorga de águas no mínimo pelos próximos 10 anos.
  2. A proibição da tomada de água dos rios do Oeste, com exceção daqueles destinados à pequena agricultura e dessedentação animal e humana, no período de julho a novembro.
  3. O estabelecimento de um comitê multilateral específico para tratar do meio ambiente, que trate inclusive da remuneração da retirada da água dos rios e lençóis freáticos superficiais e profundos.
  4. A retomada dos estudos técnicos da situação do aquífero Urucuia e a determinação da sua capacidade de fornecimento de água. 
  5. Proteção ampliada não só das nascentes dos rios e veredas, como das chaminés de realimentação do Aquífero.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

CORENTINA-BA

CORRENTINA TEM REDUÇÃO DE VIOLÊNCIA NO 1º SEMESTRE

Índices de roubos a instituições financeiras, furtos de veículos, armas apreendidas estão 
em declínio no município.
O município de Correntina, localizado na região Oeste da Bahia a 914 quilômetros da 
capital, melhorou os índices de segurança no primeiro semestre deste ano comparados
 aos de 2016. Houve queda de 100% em roubos contra instituições financeiras, além 
de redução em 45% em furtos de veículos.
Com aproximadamente 34 mil habitantes, Correntina apresentou números 
significativos na produtividade policial. O trabalho integrado resultou no acréscimo 
de 120% no cumprimento de mandados de prisão e na apreensão de cerca de 50%
 de armas a mais do que o mesmo período do ano anterior. Os inquéritos remetidos
 com autoria à justiça aumentaram 24,1%.
O comandante do 3º Pelotão da 30ª Companhia Independente de Polícia Militar 
(Correntina), capitão Alessandro de Oliveira Conrado, explicou que a ‘Operação 
Varredura’ está intensificando o combate ao assalto a banco, assim como as 
ações preventivas na comunidade.
“Tivemos uma troca de viaturas no distrito do Rosário no início deste ano. 
Também reforçamos as abordagens na zona rual e urbana, elevando o número
 de blitze e tudo isso auxiliou para que os índices melhorassem na região”, 
destacou o capitão.
Segundo o titular da Delegacia Territorial de Correntina, delegado Marcelo 
Ribeiro, esse resultado só foi possível pela dedicação de toda nossa equipe.
 “Trabalhamos além do limite, para conseguirmos dar uma resposta melhor 
à sociedade. Quando precisa, levamos trabalho para casa, mas suprimos a 
demanda”, ressaltou.