sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A distância que vem ocorrendo a mudança dos campos magnéticos atualmente é de 55 km por ano, porém essa taxa vem aumentando. A cada terremoto grave as alterações são mais substanciais.

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O momento político é tão grave, as tensões internacionais tão culminantes, que alguns cientistas chegam a dizer que a Terra já está iniciando processo de mais uma inversão dos polos magnéticos.

Em uma matéria no Scientific American, os cientistas alertam: “A Terra se prepara para mais um inversão de seus polos magnéticos que pode acontecer em menos de 100 anos, e os resultados serão devastadores”.

Os estudos apontam que centenas de inversões do polo magnético da Terra já ocorreram, sendo a última há cerca de 778 mil anos atrás, durante a Idade da Pedra. Nos anos 60, os geólogos já estavam certos de que a inversão dos polos acontecerá, mas não sabiam quando.

Mas se esta inversão dos polos acontecer sentiremos alguma coisa? Irá mudar o nosso cotidiano?

Imaginemos locais como o nordeste brasileiro, que poderia virar um gélido local onde o branco da neve mudaria o cenário da caatinga, ou até mesmo o Alasca ficaria mais quente, como o Rio de Janeiro.

Segundo Jean-Peirre Valet do Instituto dos Estudos da Física da Terra em Paris, em uma entrevista para a Live Science, a mudança mais radical que acontece quando há a inversão dos polos, é a grande queda de toda a intensidade do campo magnético.

Com isso, imaginemos um dia normal na Terra, e em questão de segundos, todos os aviões que estão nos ares de uma só vez cairiam repentinamente. Além de que depois do caos, os aeroportos de todo o mundo teriam que mudar a localização de suas pistas, pois as direções estariam mudadas também, como ocorrem agora com pequenos ajustes de direção e orientação magnética. Hoje, o que salva a navegação aérea e marítima são os GPS, com base em satélites.


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