terça-feira, 23 de julho de 2019

Aos 78 anos, Juarez Soares morreu hoje (23), em São Paulo, na Santa Casa de Misericórdia. O jornalista esportivo lutava contra um câncer do reto, e a informação de seu falecimento foi confirmada pelo UOL Esporte junto ao irmão Edgard Soares. Debilitado, ele estava em casa e foi levado às pressas para o hospital.
Juarez teve uma parada cardiorrespiratória por volta das 13h. A família chamou uma ambulância, e o jornalista foi reanimado, mas teve uma segunda parada cardiorrespiratória 10 minutos depois e não resistiu. Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, o óbito ocorreu às 14h. O velório ocorrerá amanhã (24), às 9h, e o enterro será realizado às 16h no Cemitério da Consolação, em São Paulo   VEJA TAMBÉM
Ele estava na Rádio Capital desde janeiro de 2019, mas pediu licença nos últimos meses para se tratar de uma doença - no entanto, não especificou que se tratava de um câncer. Os companheiros da emissora só foram informados sobre isso posteriormente. Segundo um amigo próximo, o estado de saúde de Juarez piorou muito desde a última vez em que fez tratamento. Ele ficou muito debilitado e perdeu peso.
Wayne Camargo / Divulgação RedeTV!
Imagem: Wayne Camargo / Divulgação RedeTV!
Ele deixa seis filhos (cinco mulheres, Clarissa, Larissa, Melissa, Juliana e Ana Júlia, e um homem, Alexandre, frutos de casamentos diferentes) e a mulher Helena de Grammont, também jornalista. Conhecido como "China", Juarez nasceu em São José dos Campos, interior de São Paulo, no dia 16 de junho de 1941. Durante a carreira, cobriu Copas do Mundo por Globo, Band e SBT.
O comentarista ficou mais conhecido nos programas de debate da TV aberta. Juarez integrou as equipes do "Debate Bola" e do "Terceiro Tempo", ambos comandados por Milton Neves, na Record e na Band, respectivamente. Também fez parte da equipe do "Bola na Rede", da RedeTV, emissora que deixou em abril deste ano.
Além de comentarista, narrador e repórter, Juarez Soares se envolveu na vida política do país. Ele foi filiado ao PT por 21 anos e eleito vereador pelo partido em 1988. Em 2003, deixou a legenda e, no PDT, saiu como candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa encabeçada por Paulo Pereira da Silva, o "Paulinho da Força", atualmente deputado federal.

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