segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Motoristas de transporte de cargas prometem nova greve nacional

Dia 1º de dezembro será deflagrada uma grande greve de camioneiros em todo o País, em protesto pelo aumento do diesel, dos pedágios e fretes aviltados. No manifesto, os organizadores dizem que a situação do transporte está insustentável, “enquanto os políticos passeiam com tornozeleiras eletrônicas”.
Têm razão: é muito mais gostoso passear durante o dia com tornozeleiras do que puxar insanamente o rabo de um caminhão velho nas perigosas estradas brasileiras.
As notícias de aumento do o combustível chegaram em péssima hora para a categoria, que ainda sofre com a falta de aplicabilidade da “Lei do Caminhoneiro” e com a falta de uma tabela de frete que garanta certa estabilidade da remuneração recebida no transporte rodoviário de cargas.
“Há mais de dez anos que não mexem no preço do frete. Ele está pelo menos 40% defasado. É por isso que um trabalhador não consegue renovar sua frota. É viver para pagar IPVA, pedágio e combustível”, salientou o líder do movimento.
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgou nota oficial em que discorda de uma greve, mas garante entender a preocupação da categoria.
“A insatisfação e a preocupação com a garantia de sustento do trabalhador está sendo discutida pela Abcam e suas entidades filiadas. As Federações estão realizando consultas com os transportadores de seus Estados para saber a vontade em aderir ou não a uma paralisação.”

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