quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cerca de 25% da população vive em situação de extrema pobreza.

ANA FERREIRA DA SILVA ( ANA DE AGRIPINO) Reside no Municipio de Correntina na região do distrito de São Manoel do norte

Dos anos 90 para cá, o Brasil passou por grandes mudanças: ganhou uma nova moeda, conseguiu dominar a inflação, criou programas sociais importantes e a economia voltou a crescer. Só na última década, 40 milhões de pessoas entraram para a classe média no Brasil e a pobreza caiu ao menor nível da história. Atualmente, as categorias de renda mais elevadas e a vasta classe média brasileira já somam, juntas, cerca de 70% da população do país.
Mesmo com toda a evolução econômica e social das últimas décadas, muita gente ainda vive em condições de pobreza extrema. Segundo os dados mais recentes do IBGE, atualmente a miséria atinge 16.270 milhões de pessoas no Brasil, o equivalente a 8,5% da população total do país.O país também é grande exportador de carne, soja, frutas, café, milho e algodão. No entanto, é no campo, onde é gerada toda essa riqueza, que o Brasil ainda tem um grande número de pessoas vivendo à beira da miséria - uma dívida social que assombra.
Para ser considerada extremamente pobre ou miserável, a família deve ter renda per capita de até R$ 70 por mês. Por exemplo, uma casa com seis pessoas que têm renda mensal de R$ 300 entra na lista da pobreza extrema porque, o rendimento total dividido pelo número de moradores, fica em apenas R$ 50 por mêsAtualmente, 25% da população rural do Brasil vive em situação de pobreza extrema. Isso significa um em cada quatro moradores do campo. A maior parte deles se concentra no norte e, principalmente, no nordeste.

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